O agorismo infelizmente precisa de uma introdução
A contra-economia e o agorismo foram originalmente conceitos conflitantes, forjados no que parecia ser a crescente revolução de 1972-73, e que, pelo contrário, provou ser a última onda. Retórica revolucionária ou não, o agorismo surgiu em uma época e em um contexto onde os slogans exigiam análises extensas publicadas e um constante criticismo dialético entre facções concorrentes altamente comprometidas. Assim, quando a euforia dos “anos 60” [1] diminuiu, junto com as coloridas bandeiras de partidos, escombros e cinzas de ideologias explodidas estavam uma teoria e metodologia forte, brilhante e precisa. Provavelmente a primeira base economicamente equilibrada para uma plataforma revolucionária, o mercado agorista derreteu antes mesmo que pudesse chegar às vitrines.
As Origens do Agorismo – o Background
A queda do muro de Berlim foi prevista vinte anos devido ao colapso da economia estatista, particularmente do marxismo ortodoxo e do keynesianismo liberal. Com a nossa libertação do julgo desses economistas mortos, alternativas floresceram: do herege anarcocapitalismo ao marxismo desviacionista – quanto mais herege e desviacionista, melhor. Graças aos incessantes esforços de Murray Rothbard, a teoria da classe paleoconservadora (Old Right) e o isolacionismo foram enxertadas (ou sintetizadas) com uma economia de livre mercado que era tão pura que gerou o mesmo choque sistêmico do que, digamos, o cristianismo moderno descobrindo o cristianismo primitivo.
A escola austríaca de economia, em particular a praxeologia intransigente de Ludwig von Mises [2], era, da forma mais atrativa possível, intransigente. Ademais, ela não precisava de quaisquer remendos ou de esconder quaisquer falhas; de fato, em 1973-74, ela previu com sucesso a explosão do ouro e a subsequente estagflação que deixou tão confusos os economistas oficiais da corte. Mises morreu no seu momento de triunfo: Moisés, Cristo e Marx para o movimento libertário levantando-se das cinzas da nova esquerda e seu oponente dialético, a direita estudantil.
Murray Rothbard era Gabriel, São Paulo e Lênin. Ao invés de enfraquecer a praxeologia para ganhar a aceitação do establishment e prêmios Nobel (como fizeram Wilhelm Röpke e Friedrich Hayek, para citar dois), Rothbard insistia em tornar o austrianismo ainda mais radical. [3]
Mises, apesar de adorado pelos radicais da direita, de Ayn Rand a Robert Welch, morreu chamando a si mesmo de liberal, ainda que um liberal austríaco de Hapsburg do século 19, para ser preciso. Rothbard, com os seus aliados historiadores acadêmicos Leonard Liggio e Joseph Peden, insistia que o austrianismo fosse além do morno liberalismo clássico que estava sendo revivido pelos Milton Friedmans; ele não exigia meramente um governo limitado, constitucional e republicano – ele exigia nenhum governo [4].
Como podia Röpke aconselhar o Kanzler democrata cristão Konrad Adenauer e Birchers amar Mises enquanto Rothbard pregava abertamente a anarquia? A resposta está no conceito crucial de wertfrei da praxeologia – o livre de valor. Como muitos críticos apontaram depois – mesmo aqueles amigáveis e libertários – a economia assumia alguns valores em vários níveis, tal como, para tomar o exemplo mais flagrante, o próprio estudo da economia. Ainda assim, suprimir a valoração consciente permitiu a Mises fazer uma análise muito mais penetrante e devastadora a todos os ilusionistas políticos de seu tempo – mas também permitiu que sua teoria fosse vendida em pedaços amputados por oportunistas seletivos e compradas por ativistas bem intencionados, mas como o foco muito restrito…
O verdadeiro significado da “economia austríaca” misesiana continua a ser veementemente debatido no Journal of Austrian Economics, Critical Review e jornais do movimento libertário, mas o que nos interessa aqui é o que foi percebido como sendo a fundação da Contra-Economia.
As Origens do Agorismo – A Contra-Economia
Perguntas de economia austríaca respondidas:
P: Por que e como valoramos?
R: É inerente a todos e é subjetivo.
P: Por que abrimos mão de certas coisas?
R: Porque subjetivamente atribuímos mais valor a A do que a B enquanto outras pessoas atribuem mais valor a B do que a A. Nós não abdicamos; nós adquirimos algo de maior valor.
P: Mas por que alguém abriria mão de algo que é subjetivamente valorado de maneira universal (ou o mais próximo possível disso) por algo de menor valor?
R: Porque a milésima unidade de algo aparentemente mais valioso é menos valioso, subjetivamente, do que a primeira unidade de algo aparentemente menos valioso. Quem consideraria tolice trocar o seu centésimo pão pelo seu primeiro diamante? A utilidade é marginal.
P: Por que temos dinheiro?
R: Para facilitar trocas, manter históricos quantitativos, poder retornar troco e armazenar valor.
P: De onde vem o dinheiro?
R: Ele surge de mercadorias comercializadas cada vez mais como um meio ou intermédio de troca.
P: O governo pode melhorar o dinheiro?
R: Não, essa é uma função estrita do mercado.
P: Qual o resultado da intervenção do governo em um setor qualquer do mercado?
R: O governo é força, mesmo que legitimada e aceita; todo o uso de força impede a satisfação do valor subjetivo, ou seja, qualquer que seja o que os agentes humanos voluntariamente abdicam e aceitam é, pelo seu entendimento pessoal subjetivo (e desconhecido para os outros), o resultado mais bem informado para eles [eu suspeito que Konkin possivelmente quis dizer “possível” em vez que “informado” — ed]. Qualquer violência que impeça essa troca é contra-producente a todas as trocas e àqueles cujas trocas dependem delas, ou seja, a intervenção violenta é uma desutilidade universal no mercado.
Mises assim conclui que todo o tipo de coerção – e isso inclui a ação do governo – é não apenas antimercado mas desumana. Nada mal para suposições livres de valor! Röpke (ator de Humane Economy), Hayek e até mesmo Mises sentiam que, uma vez que a força privada ou a de um outro estado adentravam no mercado, a contraforça do governo era justificada para retificação. Além disso, nenhum deles conseguia conceber alguma outra forma de lidar com a proteção humana.
Entram Murray Rothbard… e Robert LeFevre.
As Origens do Agorismo – a Anti-política
Entre 1964 e 1974, todo o espectro político, exceto por uma pequena fatia de máquinas “progressistas” nos partidos Democratas e Republicanos, estava intensamente alienado em relação à política. A esquerda moderada teve suas esperanças esmagadas pelo assassinato de Kennedy e se inclinou ainda mais à esquerda; a direita moderada colocou suas esperanças em Goldwater e foram levados para fora da política pelas distorções das posições dele – e deles – por meio do establishment. Alguns se animaram, se aclimataram e saíram.
O resto de nós seguiu o que os europeus chamam de forma tão diplomática de política extra-parlamentar. Rothbard e os seus libertários da costa leste buscaram uma aliança das alienadas Old Right e New Left para uma revolução clássica. Robert LeFevre e os seus libertários da costa oeste buscaram uma posição de desobediência civil: não-participação na política sancionada pelo estado, particularmente as eleições e tomada de gabinetes políticos, associados à educação e ao ativismo para expandir a resistência até que o estado não pudesse mais funcionar. Em 1969, a tática dos Weatherman de exacerbar a violência do estado com a sua violência própria de modo a acelerar a revolução levou Rothbard a desistir do seu sonho de uma coalisão de ultra direita-esquerda. LeFevre se manteve anticolaboracionista até a sua morte, em 1986, mas a desobediência civil e o pacifismo saíram de moda no meio dos anos 1970.
As Origens do Agorismo: Contra-Economia
Assim, quando o agorismo surgiu, havia diversas questões a serem tratadas que estavam além da Economia Austríaca e da política libertária presentes então:
P: O estado pode ser praxeologicamente rejeitado?
R: Respodendo de forma afirmativa, como tanto Rothbard como LeFevre e muitos outros o fizeram…
P: Como?
Richard e Ernestine Perkins [5], Morris e Linda Tannehill [6], David Friedman [7] e muitos outros autores do The Libertarian Connection [8] deram respostas iniciais de como o mercado poderia prover agências de proteção que pudessem ser concorrentes – eliminando o problema da inerente coerção do estado. Incapaz de regular ou taxar, capaz de agir apenas quando paga e requerida para proteger ou recuperar alguma propriedade, a agência resolvia o problema de intervenção contra agentes humanos que valoram de forma subjetiva. A arbitragem substituiria o magistrado na justiça – ou pelo menos determinando acordos em casos com partes conflitantes.
Mas nenhum deles descreveu o caminho para se chegar daqui (estatismo) até lá (mercado sem estado ou ágora). Assumindo que empreendedores encontrariam uma forma, a estratégia para se atingir a liberdade foi deixada como um exercício para os leitores.
Na mesma eleição presidencial americana, de 1972, onde a elite fez com George McGovern e com a esquerda não-revolucionária anti-guerra o que eles haviam feito com Barry Goldwater, um novo partido surgia. Apesar de o Partido Libertário ter recebido uma porcentagem minúscula dos votos e ter sido ignorado por todos, de Rothbard a LeFevre, um eleitorado rebelde na Virgínia segurou a predominante maioria de Nixon para colocar John Hospers e o PL no mapa político. Esse veio a ser o ponto alto do sucesso do PL, mas com Fran Youngstein para a campanha a prefeito de 1973, conservadores e libertários radicais se uniram e depois se repolarizaram. O debate crucial de 1974 não era mais anarquia vs. minarquia, mas partidarquia vs. agorismo [9].
A maioria antipartidária argumentava que trabalhar dentro do sistema político havia fracassado por dois séculos. Os novos “anarquistas partidaristas”, ou partidarcos, argumentavam que nada mais havia funcionado (presumivelmente, tudo havia sido tentado nos anos 1960). Eles ao menos tinham uma estratégia. Além disso, podia ser percebido que funcionava em etapas e incrementos constantes conforme uma lei era revogada aqui ou um imposto ali. Obviamente, em vinte anos da existência do PL, nenhum “recuo do estatistmo” tem sido possível de ser notado.
Os libertários antipartidários foram forçados a escolher entre mais um desvio de paradigma a fim de dar uma resposta (lembre-se que a maioria havia sido radicalizada do conservadorismo para quase Weathermen) ou desistir. Aqueles que continuaram na luta com as suas novas análises e correspondentes estratégias tomaram o nome do mercado para se oporem aos partidos políticos e o estatismo – ágora. O novo paradigma do agorismo era chamado Contra-Economia (em tributo ao termo Contra-Cultura, que estava caindo no esquecimento à época).
A Contra-Economia é o estudo e prática da ação humana em atividades contra-econômicas. As atividades contra-econômicas são toda a ação humana que não é sancionada pelo estado.
Exatamente como a Mecânica Quântica surgiu com químicos e físicos teóricos que se recusavam a ignorar os experimentos quebradores de paradigmas e a Relatividade surgiu a aceitação de Einstein dos resultados de Michelson e Morley, a Contra-Economia surgiu como um teoria ao levar em conta tudo o que a economia padrão ignorava ou menosprezava. Exatamente como a luz tunela por buracos negros de Hawking, a ação humana tunelou por debaixo do controle do estado. E essa economia subterrânea, o mercado negro, acabou sendo vasta demais para ignorar como uma pequena correção na Rússia soviética.
Na primeira ficção científica influenciada pelo agorismo, em 1975 [10], a estória previa que a URSS cederia a forças contra-econômicas no máximo até 1990 e logo depois se tornaria um paraíso do livre mercado que seria invadido pelo mundo estatista, liderado pelos EUA imperialista (enquanto esse artigo está sendo escrito, a última parte dessa profecia se concretiza).
A alternativa contra-econômica deu aos agoristas uma arma devastadora. Ao invés de vagarosamente juntar votos até que uma massa crítica permitisse um recuo do estado (como se os novos estatistas não mudassem de lado para proteger seus novos interesses velados), poderia se cometer desobediência civil de forma lucrativa, evadir impostos e regulações, ter custos mais baixos e (potencialmente) maior eficiência do que os concorrentes estatistas, pois muitos bens e serviços poderiam surgir ou ser fornecidos apenas de forma contra-econômica.
Em 1975, a New Libertarian Alliance (Nova Aliança Libertária, em tradução livre) deixou os seus campi e seus empregos no “mercado branco” da superfície e se tornaram contra-econômicos por período integral por uma década para provar a viabilidade da estratégia. Em 1980, o já bastante adiado Novo Manifesto Libertário foi impresso para aqueles na política partidarista e outras formas de desesperança.
O Agorismo Hoje
Surpreendentemente, pouquíssima pesquisa sistemática tem sido feita em contra-economia desde a descoberta agorista uma década após a imersão da elite agorista. Eles ressurgiram e encontraram um panorama político diferente. Era esperado que os seus aliados mais tímidos continuassem na superfície para conduzir pesquisa oficialmente sancionada, mas isso fracassou em acontecer por razões institucionais que agora são óbvias. Assim, determinados a relatar seus achados, se beneficiar da liberdade de imprensa e liberdade acadêmica para assim fazê-lo, e, incidentalmente, criar famílias, a elite escritora formou o Agorist Institute no sudoeste americano, repleto de libertários, ao fim do simbólico ano de 1984. O resto da história do agorismo é a história das provações e tribulações do Agorist Institute (que serão presumivelmente publicadas algum dia). O AI cresceu no fim dos anos 1980, atingindo o seu nadir como contra-economia – se não o total agorismo – varreu o globo e jogou o socialismo na lata de lixo da história.
O futuro do agorismo
Ao contrário da Contra-Economia em si, agoristas tem um problema com o feedback do mercado que opera na superfície, especialmente no domínio quase totalmente desprovido de mercado das fundações educacionais e que garantem isenção de impostos – uma realidade devoradora de fundos proibitiva o bastante para consumir um bom pedaço da fortuna da família Koch e cuspir Charles e David. Apesar de receber um certo suporte financeiro de alguns empreendedores bem-sucedidos de classe média, o AI tentou fazer de tudo: apoio à pesquisa, aulas, seminários, conferências acadêmicas e publicação de jornais e panfletos (internos e externos). (Todo o staff tinha outros empregos ou negócios para se manter).
Assim, o revival de 1995 marca também o décimo aniversário do AI e a muito esperada e adiada publicação desse periódico trimestral. Uma vez mais, nós embarcamos para estudar o vasto iceberg abaixo da ponta – a contra-economia – e relatar nossos achados. Para evitar nossos imprevistos anteriores, o AI está focando em três publicações auto-sustentáveis (de baixa tiragem): AQ, o já publicado, mas infrequente, New Isolationist e o panfleto de principal interesse, publicado frequentemente, Counter-Economics. O volume teste ou prévia, número 0, segue esse jornal.
O mundo mudou muito na segunda década – mas, um tanto estranho, o mercado na Rússia socialista ainda está para ser estudado após a Segunda Revolução – exceto que dessa vez, nós não seremos capazes de confiar nos relatos publicados com patrocínio da CIA [11]. Como as atividades contra-econômicas européias irão se sair, em particular o mercado negro de mão-de-obra, com a queda das fronteiras? E as economias informais do Canadá e México com a aprovação do NAFTA? Irá El Otro Sendero de Hernando de Soto vencer o Sendero Luminoso de Abimael Guzman, especialmente após a traição dos supostos discípulos políticos de Soto (partidarcos), Mario Vargas Llosa e, então, Alberto Fujimori? Recentemente, o ex-comandante da (intransigente) facção de sandanistas Cero do Tercerista, Eden Pastora, escolheu o clube agorista Karl Hess para anunciar a sua candidatura a presidente da Nicarágua.
E os Estados Unidos? Como tudo isso acima afeta a interface estrangeira da contra-economia americana (termo acadêmico para “a indústria do contrabando”)? Qual será o efeito da medicina estatal de Clinton para o serviço de fornecimento de saúde? Todos os tratamentos médicos acabarão como o aborto dos anos 1950 e as pessoas pegarão agulhas gratuitas no centro de prevenção de AIDS para dar para os seus médicos no mercado negro para imunização ilegal de suas crianças que não podem esperar “a vez delas” (devido à morte programada, como no Canadá e Inglaterra)?
Todos as questões mostrados na imprensa atual, da Bósnia a Oklahoma City, têm um componente contra-econômico ignorado que o AI pode explorar, compilar e publicar. Outras áreas podem ser escavadas do subsolo que se tornarão questões uma vez expostos e explicados e, então, há o novo campo de batalha para agoristas e estatistas: o ciberespaço, onde agoristas cypherpunk guerreiros da estrada tem uma vantagem inicial sobre os sanguinários superguardas estatistas.
Mas, finalmente e de forma geral, a questão que mais precisa de atenção é o próprio agorismo. Visto que a “agorologia” não é simplesmente uma ideologia, qual é e qual deveria ser a sua metodologia? Nós convidamos da forma mais encorajadora os nossos recém-despertos e empoderados alunos do agorismo e polímatas da contra-economia a contribuir com todas as suas ideias ao assunto. Há alguns métodos fora dos limites do agorismo que são academicamente aceitáveis, por exemplo? Ou são alguns métodos aceitáveis no estudo contra-econômico que são inaceitáveis para pesquisadores acadêmicos? Podemos ser wertfrei mesmo quando somos obviamente atraídos para o negro assim como Departamentos de Estudos Marxistas o são para o vermelho? Deveriam haver metodologias concorrentes? (Em caso de haver a menor dúvida, o AI apóia, uma, duas, muitas fundações agoristas).
E a nova máquina Power Mac para ligar ao Video Toaster? A imprensa tradicional seria o suficiente ou ela deveria ser suplementada – ou suplantada – por uma produção de vídeo em larga escala transmitida em fita VHS – ou jogada na internet como caminhões nas superrodovias da informação? O AQ deveria continuar a ser impresso em papel ou em arquivos .pdf online como a revista New Libertarian está fazendo agora?
No momento, é a milícia direitista, em vez da elite New Left, que está explodindo prédios do governo federal e protestando contra massacres de mulheres e crianças pacíficas, mas lutar pela liberdade contra o Império Americano está ficando sério novamente. De uma forma importante, os anos 90 são como os anos 60: nós não sabemos onde vamos parar, mas sabemos que estamos a caminho. Ou, no linguajar dos anos 90, como o nosso porta-voz das crianças diria quando perguntado sobre o “futuro”, agoristas respondem “O futuro? Nós já estamos lá”.
Tradução de Daniel Chaves Claudino
Revisão por Larissa Guimarães
Notas
[1] Ao que me refiro de Novembro de 1963 a Agosto de 1974.
[2] Ver, em especial, Ação Humana em qualquer de suas numerosas edições.
[3] Governo e Mercado, o fechamento de Man, Economy and State, tinha acabado de ser lançado.
[4] Assim, eu penso em Murray por volta de 1971, “Você quer dizer que não somos liberais clássicos, nós somos radicais clássicos!”
[5] Esse trabalho há muito não é publicado.
[6] “The Market for Liberty” (1970) for reimpresso por Fox & Wilkes em 1993 (do Center for Independent Thought que gerencia a Laissez Faire Books). Está agora disponível como audiobook e pdf.
[7] As Engrenagens da liberdade foi reimpresso e revisado. Naturalmente, é o menos radical dos três.
[8] Uma “AIA” ou associação de impressa amadora baseada no conceito de fanzines de ficção científica reunindo diversas publicações sem edição, tem sobrevivido desde 1970 com um dos “editores” gerais originais ainda na ativa, Erwin “Filthy Pierre” Strauss.
[9] A edição de Novembro de 1972 do New Libertarian cobre a história do debate entre o fundador do PL, David Nolan, e o fundador do anti-partido “assembléia radical” (sempre em letras minúsculas) Samuel Edward Konkin III. Em 1974, muitos informativos dos partidos estatais continham debates e discussões sobre a consistência do partido com o princípio. Os editores que não falaram mal da New Libertarian Alliance foram expulsos.
[10] “Agent for Anarchy” (1971), a primeira estória de Rann Gold, precedeu o agorismo, mas as suas continuações, “The Statesman” (1973) e “Dragon’s Bane” (1975), forma progressivamente mais influenciadas por ele e a história de fundo não foi definida até o terceiro. Todos foram publicados na New Libertarian Notes e seu sucessor, New Libertarian Weekly. Desde dessas tentativas iniciais de atender a demanda por ficção científica libertária radical, o mercado tomou uma mão invisível e Neil Schulman, Victor Koman, L. Neil Smith, Brad Linaweaver e muitos outros realmente encontram editoras da superfície para pagá-los pelo seus trabalhos.
[11] Alguns excelentes estudos foram feitos por Dmitri Simes e seu filho
Deixe um comentário