A maior parte deste trabalho foi dedicada a demonstrar por que razão o anarquismo de mercado é superior tanto do ponto de vista ético quanto econômico a quaisquer possíveis alternativas sociais. Uma vez que a verdade desta perspectiva é estabelecida, a pergunta passa a ser sobre os meios. Como podemos chegar à sociedade libertária que desejamos? É verdade que não existe objetivamente melhor forma de determinar isso – no entanto, ao longo do presente capítulo, serão delineados os métodos que são idealmente mais adequados para alcançar a libertação. Tais métodos serão separados em cinco grandes categorias: agorismo & contra-economia, hacktivismo, educação & divulgação, criação pacífica e a formação de comunidades livres.

Muitos críticos irão descrever a ideia do anarquismo de mercado como utópica, irrealista, ou mesmo perigosa. Ironicamente, tais críticas são lógica e empiricamente melhor destinadas contra o estado. Embora os defensores de tal sociedade libertária geralmente a promovam como resultado de sua postura universal contra a agressão, eles não estão sob a ilusão de que o conflito físico desapareceria. Em vez disso, dada a existência de bens escassos e o fato de que os humanos têm os seus próprios interesses, eles acreditam que uma sociedade livre é melhor equipada a fim de harmonizar e coordenar a ação humana para o máximo de ganho. Inversamente, anarquistas de mercado reconhecem que é o estado, em todas as suas formas, que corrompe e obstrui a condução econômica da mão invisível e que são os defensores do estado que ingenuamente acreditam que seus agentes são benevolentes, competentes e altruístas. Graças aos ricos insights de Mises, Rothbard e Hoppe, é possível termos a certeza de que mesmo se tais pessoas benevolentes e competentes ocupassem cada repartição do estado, elas ainda não teriam qualquer base econômica racional para determinar a melhor gama de serviços, o grau em que eles devem ser produzidos, o método da sua produção e como eles devem ser alocados. Na ausência de uma refutação racional para os méritos do anarquismo de mercado, alguns podem objetar: “Nenhuma sociedade assim jamais existiu!” – para o qual a resposta adequada é: “O progresso é, por sua própria natureza, inédito.”

Agorismo/Contra-economia

Em um ambiente onde as transações mais inócuas estão regulamentadas e sujeitas a licenças e permissões, o agorismo fornece um pouco de alívio imprescindível. Agorismo e contra-economia são conceitos bastante intercambiáveis que têm a ver com o estudo e a prática de todas as ações humanas pacíficas que são proibidas pelo estado. Mais especificamente, práticas agoristas tendem a ser associadas com os mercados negros ou cinzas, ou seja, às transações econômicas que não são compatíveis com as regulações ou proibições do estado. Isso pode incluir qualquer coisa, da venda de cannabis a montar uma barraca de limonada sem uma licença. Tais atividades são utilizadas não só para realçar os méritos de um mercado verdadeiramente livre, mas também poupam o empresário das custas do pagamento de impostos, ao passo que têm a vantagem adicional de privar o estado de receitas adicionais.

A beleza de agorismo é que ele retira as ideias do livre mercado do domínio ideológico e lhes traz à vida. Ele fornece às pessoas demasiado impacientes para aguardar o desaparecimento do estado uma avenida para viver e se associar livremente agora. Ele também serve como uma forma eficaz e muito popular de resistência passiva. Há muitos indivíduos que se engajam nestas práticas como parte regular da sua vida quotidiana sem perceber suas implicações. Assim, ao informar a essas pessoas da vasta gama de benefícios das suas atividades, podemos ser capazes de facilmente adentrar uma conversa sobre os méritos de mercados livres. É muito mais fácil demonstrar os benefícios de tal sistema para aqueles que o vivem e, da mesma forma, para os empresários que têm experiência em primeira mão com as onerosas regulações e impostos do estado.

Na busca da simplificação de tais práticas agoristas, o mercado produziu algumas inovações surpreendentes, das quais vamos cobrir as duas mais proeminentes: criptomoedas como o Bitcoin e mercados anônimos online como o Silk Road. Criptomoedas digitais fornecem ao indivíduo uma matriz de benefícios distinta de tudo o que o agente do mercado jamais conheceu. Elas fornecem um meio pelo qual se pode transferir riqueza de forma segura, anônima e a custos de transação praticamente zero. Naturalmente, isto permite evitar impostos com segurança no decorrer de uma transação, uma vez que não há meios pelos quais a referida transação possa ser rastreada. Mais importante, no entanto, a utilização de tais moedas digitais torna normal para o público a ideia de utilizar moedas privadas. O status do estado como o único produtor de dinheiro é uma das suas maiores fontes de legitimidade e poder; assim, a proliferação e a expansão do uso de moedas privadas constituem meios eficazes pelos quais a autoridade do estado pode ser pacificamente minada.

Da mesma forma, o advento de mercados anônimos online permite que se transacione em um mercado global, aumentando assim o valor das práticas agoristas e fazendo as fronteiras internacionais cada vez mais supérfluas. Acima e além da aventuras agoristas, não obstante, até mesmo inovações jurídicas podem por vezes aliviar a dependência dos serviços do estado e devem igualmente ser incentivadas. Por exemplo, o desenvolvimento do e-mail substituiu em grande medida o monopólio do Serviço Postal dos Estados Unidos sobre a entrega de cartas. [1]

Práticas agoristas, bem como inovações do mercado legal, demonstram os benefícios do mercado de forma clara e facilmente compreensível. Com a sua proliferação, cada vez mais pessoas começarão a imaginar em que medida o mercado pode ser estendido, e, reciprocamente, questionar em que medida o próprio estado é necessário. Na verdade, o estado está sempre numa posição precária, na medida em que requer a presença de um mercado para perpetuar a sua existência parasitária. Em contrapartida, o mercado é ao mesmo tempo uma ameaça à legitimidade do estado na medida em que fornece um contraste produtivo em relação ao funcionamento interno do estado. Em contraste distinto, o mercado não tem tal necessidade do estado. Ele pode existir, de fato, muito mais vibrante sem qualquer estado. Uma vez que esta verdade seja descoberta, não haverá retorno. O estado será apenas mais um embaraçoso ruído na história humana, semelhante à escravidão.

Hacktivismo

O hacktivismo é simplesmente a utilização de computadores e redes de computadores para promover fins políticos. Grupos hacktivistas, como Anonymous, têm sido amplamente utilizados para combater as medidas do governo no sentido de censurar e restringir o acesso à internet. Esses grupos têm também fornecido aos cidadãos privados os meios para obstruir a vigilância do governo sobre suas atividades online. À medida que o estado policial cresce, estes grupos de hacktivistas individuais serão inestimáveis para a manutenção de redes de comunicação entre vários ativistas da liberdade enquanto, ao mesmo tempo, negam ao governo a vigilância e o rastreamento das suas atividades. Grupos hacktivistas, como Anonymous, têm mostrado também um amplo apoio a organizações jornalísticas como o Wikileaks, que se dedicam a tornar as informações confidenciais do governo disponíveis ao público. A organização destes grupos hacktivistas tende a ser descentralizada e amorfa, tornando-os alvos muito difíceis para as agências policiais centralizadas de comando-e-controle do estado.

Seria conveniente à comunidade libertária, portanto, formar alianças com essas organizações bem como recrutar membros que possuam as competências necessárias para participar em tais ativismos. Uma das mais perigosas ameaças ao poder do estado é a própria internet. Assim, protegê-la como um recurso aberto e acessível a todos é de primordial importância. Mais do que simplesmente uma ferramenta para coordenar e sintetizar o ativismo pela liberdade, o acesso irrestrito à internet é parte integrante do progresso geral da humanidade. Se queremos proteger eficazmente as nossas liberdades, devemos igualmente proteger a World Wide Web da invasão do estado.

Educação/Divulgação

A educação é outro componente fundamental para a abolição do estado e a organização de uma sociedade livre. Não é suficiente que se tenha apenas a compreensão dos problemas sociais que afligem a sociedade; deve-se também ter um conhecimento profundo das alternativas superiores. A maioria das pessoas estão conscientes da complexidade dos problemas sociais que ainda hoje persistem e que vão desde a pobreza, a fome e a doença, à guerra, a inflação e ao terrorismo. Embora possam acreditar que o estado não está tratando essas questões com competência, elas são tragicamente ignorantes sobre quaisquer alternativas viáveis. As massas têm sido inundadas com propaganda durante toda a sua vida desde as escolas públicas, em que elas foram entupidas enquanto crianças, até as opiniões da mídia de massa nacionalista controlada pelo estado que elas ingerem quando adultas. A noção predominante da reforma política é vendida ao público como o seu único recurso às injustiças, enquanto sussurros sobre abolição do estado são imediatamente descartados como absurdos e perigosos.

Apesar das tentativas feitas pelos defensores do estado para minar e desacreditar ideias anarquistas, anarquistas libertários possuem a vantagem de ter a razão do seu lado. Think-tanks como o Ludwig von Mises Institute e The Property and Freedom Society têm servido a fim de fazer progredir a liberdade radical pela proliferação e expansão mediante ideias libertárias na esfera acadêmica, defendendo-as enquanto isso das mais sofisticadas críticas. Meios mais populistas como Facebook e YouTube também permitiram que muitos libertários/anarquistas introduzissem às massas as ideias de liberdade, provocando um enorme crescimento em número. É esperado que essa tendência continue à medida que a dependência da mídia de massa regulada pelo estado e da propaganda são continuamente minadas pelo acesso do homem comum a uma virtualmente interminável profundeza de conhecimentos presente na internet. Para além disto, gerações mais jovens, que se sentem mais em casa online do que assistindo à televisão, irão demonstrar a superioridade do livre acesso ao mercado de ideias acerca de notícias e opiniões na internet. Além disso, a crescente popularidade do home-schooling promete reduzir o controle do estado sobre as mentes dos jovens.

Embora a internet ofereça um excelente meio para fornecer abundante quantidade de informações a bilhões de pessoas, ainda existem vantagens em abordar outras pessoas face-a-face. Oferecer encontros em eventos populares diversos ou em outros locais públicos pode ajudar os outros a experienciar estas ideias de forma mais tangível. Na transição de qualquer grau de estatismo ao libertarianismo, existem barreiras em perguntas e conversas em espiral que não podem ser superadas através da leitura dos artigos de Murray Rothbard em PDF; viver e respirar a discussão libertária e expor premissas sociais pode impelir uma pessoa para além de onde a sua própria competência para a curiosidade e coragem intelectual a teriam levado. Ter interações pessoais com outros ajuda a humanizar as ideias da liberdade e pode levar uma mente irrequieta a considerar tais ideias com maior ponderação. Trabalhar com outras organizações e pessoas de mesmo engajamento também pode ser uma forma eficaz de criar sinergias de esforços e recursos. Além disso, os membros de tais organizações podem ser mais abertos às ideias do anarquismo e dos livres mercados como consequência da camaradagem desenvolvida enquanto se trabalha com metas semelhantes. Para a difusão de ideias anarquistas ser eficaz, elas devem ser vendidas não só como racionais e eficazes, mas também humanitárias e inclusivas. Deve ficar claro que as únicas coisas excluídas são privilégios legais. Tal sistema não exige que as pessoas trabalhem para corporações hierárquicas ou mesmo que utilizem o dinheiro. Se os indivíduos preferem voluntariamente reunir seus recursos e viver em comunas sem dinheiro, então não haveria nada para os impedir. De fato, a anarquia de mercado é precisamente o sistema que permite o maior escopo de oportunidade para que as pessoas possam viver a sua vida como entenderem.

Por último, mas não menos importante, se deve estar disposto a difundir estas ideias com paciência e empatia se se deseja que sejam bem recebidas. Em algum momento, a maior parte dos libertários e anarquistas foi um ativo ou passivo apoiador do estado. Assim, mostrando compaixão, empatia e amor ao próximo se fará maravilhas no caminho de infundí-los com o desejo de aprender estas ideias. Além disso, viver uma vida feliz e saudável irá incentivá-los a emular o seu estilo de vida e a descobrir as virtudes que servem como sua fundação. Hoppe delibera sobre a importância crítica de difundir as ideias de liberdade:

[…] mais do que força é necessário para expandir a exploração sobre uma população muitas vezes seu próprio tamanho. Para que isso aconteça, uma firma também deve ter o apoio do público. A maioria da população deve aceitar as ações abusivas como legítimas. Esta aceitação pode variar do ativo entusiasmo à resignação passiva. Mas deve ser aceitação no sentido de que a maioria deve ter desistido da ideia de ativa ou passivamente resistir a qualquer tentativa de impor aquisições não-produtivas e não-contratuais de propriedade. A consciência de classe deve ser baixa, não desenvolvida e confusa. Apenas enquanto durar este estado de coisas é que ainda há espaço para uma firma de exploração prosperar mesmo se não houver demanda real para que ela exista. Apenas se, e na medida em que, os explorados e expropriados desenvolverem uma ideia clara da sua própria situação e estiverem unidos com outros membros de sua classe através de um movimento ideológico que dê expressão à ideia de uma sociedade sem classes onde toda exploração é abolida, é que o poder da classe dirigente pode ser quebrado. Apenas se, e na medida em que, a maioria do público explorado se torne conscientemente integrado em tal movimento e, por conseguinte, exiba uma indignação comum sobre todas as aquisições não-produtivas ou não-contratuais de propriedade, mostrando um desprezo por todos aqueles que se engajam em tais atos e que deliberadamente em nada contribuem para ajudá-los a se tornar bem-sucedidos (para não mencionar ativamente tentando obstruí-lo), poderá este poder ser derrubado.” [2]

Criação Pacífica

A criação pacífica pode parecer peculiar ou impertinente em relação à subversão do estatismo, mas é de extrema importância. Ela implica em um completo e holístico estilo de criação, mas o enfoque será sobre o preceito fundamental da não-violência contra crianças. Isso inclui dar palmadas, espancar, bater ou fazer ameaças de violência. Tais táticas violentas de criação ensinam a uma criança que “a força determina o que é certo” e os prepara para a subjugação ao estado, o qual opera sob premissas semelhantes. Não há outro momento na vida onde se é mais suscetível à influência do que quando se é uma criança. Assim, é muito importante que se tome cuidado extra para não incutir em nossos filhos ideias ou fornecê-los experiências que alinhem sua personalidade à de um drone ou soldado, apto e disposto a servir a uma autoridade arbitrária à mais rápida incitação. Em vez disso, criar filhos como semelhantes incentiva-os a saber mais profundamente sobre o mundo à sua volta e o seu lugar nele. Esta curiosidade lhes permite melhorar a sua compreensão do meio e melhor lidar com seu ambiente de tal maneira que ele pode ser transformado mais ao seu gosto.

Incentivar a investigação, a negociação e a discussão pode não ser propício a fim de dominar ou controlar as crianças, mas isto irá intensificar consideravelmente os seus pensamentos críticos e habilidades de raciocínio. Quando as crianças crescem em ambientes pacíficos e livres, elas vão enxergar o estado com grande ceticismo e desprezo. O estado será para elas nada mais do que um anacronismo ou uma piada mórbida. À medida que o número de indivíduos que têm sido “pacificamente criados” cresce, o poder e a legitimidade do estado cairão correspondentemente. Esses indivíduos provavelmente estarão entre os mais ávidos e contundentes promotores da filosofia libertária por duas razões: (1) Eles não serão tão condicionados como as suas contrapartes a aceitar decretos dados por figuras de autoridade arbitrária, e o temor que emana das ameaças do estado será consequentemente menos eficaz contra eles; e, (2) já terão experimentado como se organizam e formam as livres associações e os benefícios que elas implicam.

Comunidades Livres

Para aqueles que têm dificuldade de lidar com abstratos, experimentar uma comunidade libertária pode ser útil para a compreensão dos méritos da liberdade. A formação de tais comunidades permite aos partícipes uma valiosa oportunidade de viver mais livremente enquanto eles antecipam o colapso do estado. Os mais famosos exemplos de tais comunidades incluem o Free State Project em New Hampshire e The Voluntaryist Initiative em Asheville, Carolina do Norte, porém outras comunidades semelhantes estão surgindo mais frequentemente do que nunca.

O The Voluntaryist Initiative é importante na medida em que os seus objetivos e métodos estão inteiramente em consonância com o que aqui se apresenta. O The Voluntaryist Initiative (TVI) foi criado com uma dupla missão: difundir as ideias do anarquismo de mercado e da criação pacífica, ao passo que estabelece uma comunidade de pessoas que vivem em conformidade. Os métodos utilizados pelos membros da BRLP (N.R. Blue Ridge Liberty Project) incluem educação, divulgação e promoção do agorismo e da criação pacífica. O interesse e a adesão ao BRLP e outras comunidades libertárias semelhantes têm continuado a crescer, uma vez que elas oferecem confortáveis refúgios contra os mais insuportáveis aspectos do estado. Além disso, essas comunidades têm provado ser altamente propícias a criar sinergia entre os esforços dos ativistas de mentalidade semelhante enquanto, ao mesmo tempo, têm agregado credibilidade à causa com o aumento na participação visível.

Os membros destas comunidades têm muitas vezes deixado suas famílias e carreiras estabelecidas a fim de tomar parte na elevada e nobre causa da liberdade. Eles estão dispostos a trocar o conforto material temporário e a segurança pela oportunidade de alcançar uma vida destinada a algo mais do que o mero sustento. Estes firmes e apaixonados individualistas são os maiores filantropistas do nosso tempo. Faz-se lembrar de uma citação atribuída a Samuel Adams: “Não se requer uma maioria para prevalecer, mas sim uma furiosa, incansável minoria disposta a incendiar a mente das pessoas.”

Embora os métodos acima possam ser os meios mais eficazes para alcançar a liberdade, isso de forma alguma sugere que são os únicos. Encorajamento deve ser dado a qualquer pessoa para promover a liberdade porque a sua presença ou falta afeta profundamente cada aspecto de nossas vidas. Vivemos em um mundo com indivíduos incrivelmente diversos e belos, cujo valor e variedade são prejudicados pelo uso sistêmico de agressão. A luta contra a agressão – que é a luta pela liberdade – é a mais importante do nosso tempo e continuará a ser até que a liberdade tenha prevalecido. Pôr um fim a história de nossa escravidão deveria ser prioridade para aqueles que procuram libertar o homem de todas as formas de opressão, subjugação e exploração.

A questão do justo ou injusto uso de violência justifica o mais elevado nível de escrutínio, pois apresenta o maior perigo potencial para o progresso humano. Se alguém ainda é crítico da anarquia de mercado, então deve ser encorajado a avaliar o estado com um igual nível de ceticismo. Não se engane; a causa da liberdade irá se tornar mais sombria antes do amanhecer proverbial. No entanto, há um grande motivo de esperança. Agora, mais do que nunca, estamos ligados um com o outro social e economicamente. Estamos descobrindo formas inovadoras de agilizar a comunicação e quebrar as barreiras culturais e linguísticas que nos impedem de nos conectar um com o outro. Temos agora a distinta honra e o privilégio de inaugurar uma nova era de iluminismo, paz e prosperidade. Tudo que temos a fazer agora é escolher se queremos ou não ser observadores passivos ou participantes ativos nesta fase revolucionária. Tal participação pode implicar algo tão simples como a escolha de viver a sua própria vida livremente como Albert Camus opinou: “O único modo de lidar com um mundo sem liberdade é tornar-se tão absolutamente livre que sua própria existência seja um ato de revolta.”

Tradução de Pedro Dias
Revisão de Daniel Chaves Claudino

Artigo Original

Notas

[1] “Privatizing the US Postal Service,” Downsizing the Federal Government, Cato Institute http://www.downsizinggovernment.org/usps

[2] Hoppe, Private Property, 127-128.

Chase Rachels

Christopher “Chase” Rachels é um filósofo libertário/anarcocapitalista, economista da Escola Austríaca e um dos fundadores do Blue Ridge Liberty Project, um dos mais bem-sucedidos projetos libertários dos EUA, situado em Asheville, Carolina do Norte.