Tag: Epistemologia

Mises e Hayek desomogeneizados

Um importante fator contribuinte ao ressurgimento da economia austríaca nos anos 1970 foi o aparecimento de alguns artigos que atraíram atenção dos economistas profissionais à distinção da teorização econômica fundada por Carl Menger.[1] Provavelmente o mais influente desses artigos foi escrito pelo eminente estudioso de Walras, William Jaffé, e intitulado “Menger, Jevons and Walras Dehomogenized”.[2] Neste artigo, Jaffé argumenta de forma persuasiva que os três fundadores do marginalismo, cujas contribuições até aquele momento haviam tendido a ser combinadas em uma só devido ao foco exclusivo em sua descoberta simultânea do princípio marginal, cada um iniciou uma distinta e separada tradição de método e análise econômicos. Tomado junto da concessão, em 1974, a F. A. Hayek do Prêmio Nobel em Economia e de conferências acadêmicas sobre economia austríaca realizadas anualmente entre 1974 e 1976, esse artigo e outros mencionados acima ampliaram e reforçaram o reconhecimento e interesse na economia austríaca contemporânea como uma alternativa ao predominante paradigma neoclássico. Leia mais

Qual a forma correta de se estudar o homem?

[N.T.: Este artigo é a tradução da primeira parte do escrito “The Mantle of Science”, disponível em “Economic Controversies”. Entretanto, a tradução que segue foi publicada no blog do Lew Rockwell com o título do capítulo subsequente, intitulado What is the Proper Way to Study Man?]

Na nossa correta condenação do cientificismo no estudo do homem, não devemos cometer o erro de dispensar a ciência junto com ele, pois se o fizermos, estaremos dando crédito demais ao cientificismo e aceitando a sua alegação superficial de ser o único método científico. Se o cientificismo é, como acreditamos, um método inadequado, então ele não pode ser verdadeiramente científico. Ciência, afinal, significa scientia, conhecimento correto; ela é mais velha e mais sábia do que a tentativa positivista-pragmática de monopolizar o termo. Leia mais

Escolas de pensamento não-praxeológicas

As escolas de pensamento não-praxeológicas erroneamente acreditam que as relações entre certos eventos são leis empíricas bem estabelecidas quando, na realidade, são leis praxeológicas necessárias e lógicas. Assim, eles se comportam como se o enunciado “uma bola não pode ser vermelha e não-vermelha ao mesmo tempo” exigisse ser testado na Europa, América, África, Ásia, Austrália – obviamente demandando muito dinheiro para pagar por tal audaciosa pesquisa sem sentido. Leia mais

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