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O que o Tio Sam, as Mídias de Massa e Wall Street não querem que você saiba

[N.R.: Esse artigo é o capítulo 2 do livro “Crash Proof – How to profit from the coming economic collapse”]

Um pouco de dissimulação de vez em quando por parte de nossos líderes é algo que provavelmente deveríamos aprender a aceitar, a fim de que os nativos não fiquem desnecessariamente inquietos, mas é outra coisa – e para minha mente – é francamente indesculpável ter informações econômicas vitais rotineiramente e descaradamente deturpadas.

As estatísticas econômicas publicadas pelo governo dos EUA são propaganda, pura e simples. Emitidas por agências governamentais, interpretadas por porta-vozes do governo e da comunidade financeira, e relatadas pela mídia de massa, a informação que recebemos foi manipulada para moldar um entendimento público favorável à agenda dos detentores de poder. Leia mais

O Patinho Feio da Liberdade: Um Novo Olhar Sobre a Propriedade da Terra

PROPRIEDADE SOBRE A TERRA tem sido um problema para liberais clássicos e libertários, senão, para alguns destes, uma fonte de constrangimento. Desde a época de Henry George, há mais de um século, foi acusada muitas vezes como a única instância em economia onde há verdadeiramente um almoço grátis – os proprietários de terras desfrutando um free ride ao coletar rendas por nada fazerem. Isso, se verdadeiro, carrega mais vestígios de um fenômeno político do que de livre mercado – de privilégio ao invés de propriedade.

Ainda assim, falamos em “propriedade” da terra e a compramos e vendemos livremente. O que é ela, então? É uma criatura artificial do estado, uma forma de privilégio imposto, como as licenças de táxi na cidade de Nova York? Ou é propriedade autêntica, uma instituição social anterior e independente de todos os estatutos? Os liberais clássicos tradicionalmente se opõem aos privilégios e defendem a propriedade. No entanto, dada essa ambiguidade, não é de admirar que, com algumas notáveis exceções, eles tiveram pouco a dizer a respeito da propriedade sobre a terra?[1][2] Para ajudar a remediar esta falta de atenção e, com sorte, encorajar os estudiosos a examinarem novamente a propriedade sobre a terra, vou rever algumas razões históricas da sua pobre reputação e, em seguida, ponderar algumas maneiras de pensar a respeito da propriedade sobre a terra que podem ser mais frutíferas.

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A utopia da liberdade: cartas aos socialistas

 

Esta é a tradução de um texto originalmente publicado no Journal des Économistes, vol. 20, no. 82, de 15 de junho de 1848. Todas as notas do texto são de Roderick Long.

 

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Nós somos adversários, contudo buscamos o mesmo objetivo. Qual é o objetivo comum dos economistas e socialistas? Não é uma sociedade em que a produção de todos os bens necessários à manutenção e ao embelezamento da vida seja tão abundante quanto possível, e em que a distribuição desses mesmos bens entre aqueles que os criaram através do trabalho seja tão justa quanto possível? Não pode o nosso ideal comum, à parte de todas as distinções de escolas, ser resumido nessas duas palavras: abundância e justiça? Leia mais

Amadurecendo com Murray

A primeira vez que encontrei Murray Rothbard foi no verão de 1985. Eu tinha 35 anos e Murray tinha 59. Durante os próximos dez anos, até a morte prematura de Murray em 1995, eu estaria associado a Murray, primeiro em Nova York e em Las Vegas, na UNLV, em contato mais próximo, imediato e direto do que qualquer outro, exceto sua esposa Joey, é claro.

Tendo agora quase a mesma idade que Murray tinha no momento da sua morte, pensei que era apropriado usar essa ocasião para falar e refletir um pouco sobre o que aprendi durante meus dez anos com Murray.

Eu já era um adulto quando conheci Murray, não apenas no sentido biológico, mas também mental e intelectual, e, no entanto, eu só amadureci quando associado a ele – e eu quero falar sobre essa experiência. Leia mais

Por que Economia importa?

Este artigo é uma seleção de uma apresentação de 19 de junho em uma reunião de almoço do Grassroot Institute em Honolulu no Pacific Club. A apresentação foi parte da série de Seminários Privados do Mises Institute para o público leigo. Para agendar o seu próprio seminário privado com um palestrante do Mises Institute, por favor, entre em contato com Kristy Holmes no Mises Institute.

Primeiro, deixe-me dizer que o que hoje chamamos de “Economia Austríaca” parte do grande legado da economia clássica, com a modificação muito importante que os economistas chamam agora de “revolução marginalista”. A economia austríaca é também um termo que descreve uma saudável e vibrante (embora muitas vezes opositora) escola moderna do pensamento econômico. Ela se originou de gigantes intelectuais como Carl Menger e Ludwig von Mises, nomes que eu tenho certeza que muitos de vocês estão familiarizados. Esses economistas eram da Áustria, daí o termo. Leia mais

As origens filosóficas da Economia Austríaca


A Escola Austríaca de economia surgiu em oposição à Escola Historicista Alemã; e Carl Menger desenvolveu suas posições metodológicas em combate ao grupo rival. Assim, eu desejo primeiro discutir os ensinamentos filosóficos da Escola Historicista, uma vez que isso irá aprofundar nossa compreensão da contrastante posição austríaca.

Em seguida, eu irei examinar algumas das influências filosóficas dos fundadores da Escola Austríaca, em particular Franz Brentano e seus seguidores. Brentano foi o principal filósofo austríaco do fim do século XIX. Ele era a favor de um retorno a Aristóteles e eu irei enfatizar as raízes aristotélicas da Escola Austríaca.

Eugen Böhm-Bawerk, a segunda grande figura da Escola Austríaca depois de Menger, foi influenciado por uma escola de filosofia bem diferente, os nominalistas. Eu irei examinar brevemente sua ênfase em clareza conceitual.

Ludwig von Mises, o maior economista austríaco do século XX, se viu alvo de um ataque filosófico. O movimento do positivismo lógico colocou seu método dedutivo ou praxeológico sob severa análise. Os filósofos do Círculo de Viena argumentavam que a ciência é empírica. A dedução não pode nos dar novo conhecimento sobre o mundo sem o uso de premissas não-dedutivas. Nós examinaremos a força da crítica positivista.

Antes de iniciar a discussão sobre os austríacos, eu acho essencial notar que na história intelectual é normalmente muito difícil estabelecer quem influenciou um autor em particular. Frequentemente, é possível mostrar paralelos entre escolas de pensamento, mas exceto em casos especiais, não se consegue mais do que uma hipótese sugestiva. Se um autor declara diretamente que ele foi influenciado por alguém, obviamente que se pode ir além da adivinhação; mas, infelizmente, os pensadores que temos a considerar aqui foram raramente explícitos a respeito de suas fontes intelectuais. O relato apresentado abaixo aspira, na melhor das hipóteses, plausibilidade. Não podemos afirmar que determinada interpretação histórica pode ser de fato verdadeira. Leia mais

O Princípio da Secessão

O General de Gaulle foi insultado, zombado e vaiado por toda a imprensa americana por se levantar no Quebec e gritar: “Vive le Quebec Libre” (Vida Longa ao Quebec livre!), pois a mente americana parece totalmente incapaz de entender o princípio da secessão ou o desejo de uma minoria étnica oprimida de se separar e se libertar da tirania da maioria. Nos EUA, todos riram e chamaram de Gaulle de velho idiota senil e debilitado; mas no Canadá, e acima de tudo no Quebec, ninguém riu. Eles estavam com raiva ou amargor, ou estavam animados; mas eles não riram. Pois eles sabiam que o Canadá é composto por duas nações e que os britânicos dominaram os franceses no Canadá desde que a Grã-Bretanha invadiu e conquistou a Nova França (como o Canadá era chamado) em meados do século dezoito. Leia mais

Entendendo o libertarianismo de forma correta

A teoria social que circula hoje sob o rótulo de “austrolibertarianismo” tem uma longa e proeminente história que remonta há muitos séculos, culminando, durante a segunda metade do século 20, no trabalho de Murray N. Rothbard e que continuou hoje com os seus vários alunos e discípulos intelectuais, eu incluso. A teoria fornece uma resposta simples, argumentativamente irrefutável – sem cair em contradições -, para uma das mais importantes questões em todo o campo das ciências sociais: como os seres humanos, “pessoas reais”, precisam agir em um “mundo real” caracterizado pela escassez de todo o tipo de coisas físicas, ao interagirem uns com os outros, concebivelmente desde o início da humanidade até o fim da história humana, pacificamente, isso é, sem confrontar fisicamente entre si em uma disputa ou uma luta em relação ao controle de uma  mesma coisa? Leia mais

O ataque da família nuclear contra o estado

A família nuclear, definida como um casal monogâmico criando sua descendência mútua, é a primeira e última defesa da propriedade privada e, por extensão, da própria civilização. Infelizmente, o marxismo cultural está progressivamente erodindo esses pilares fundamentais da civilização, tornando-se a maior ameaça ao nosso modo de vida e padrão de vida.

A Revolução Neolítica, conforme descrita por Hans-Hermann Hoppe em A Short History of Man, foi o avanço intelectual humano de maior magnitude. Hoppe elabora: Leia mais

Mises e Hayek desomogeneizados

Um importante fator contribuinte ao ressurgimento da economia austríaca nos anos 1970 foi o aparecimento de alguns artigos que atraíram atenção dos economistas profissionais à distinção da teorização econômica fundada por Carl Menger.[1] Provavelmente o mais influente desses artigos foi escrito pelo eminente estudioso de Walras, William Jaffé, e intitulado “Menger, Jevons and Walras Dehomogenized”.[2] Neste artigo, Jaffé argumenta de forma persuasiva que os três fundadores do marginalismo, cujas contribuições até aquele momento haviam tendido a ser combinadas em uma só devido ao foco exclusivo em sua descoberta simultânea do princípio marginal, cada um iniciou uma distinta e separada tradição de método e análise econômicos. Tomado junto da concessão, em 1974, a F. A. Hayek do Prêmio Nobel em Economia e de conferências acadêmicas sobre economia austríaca realizadas anualmente entre 1974 e 1976, esse artigo e outros mencionados acima ampliaram e reforçaram o reconhecimento e interesse na economia austríaca contemporânea como uma alternativa ao predominante paradigma neoclássico. Leia mais

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