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O Patinho Feio da Liberdade: Um Novo Olhar Sobre a Propriedade da Terra

PROPRIEDADE SOBRE A TERRA tem sido um problema para liberais clássicos e libertários, senão, para alguns destes, uma fonte de constrangimento. Desde a época de Henry George, há mais de um século, foi acusada muitas vezes como a única instância em economia onde há verdadeiramente um almoço grátis – os proprietários de terras desfrutando um free ride ao coletar rendas por nada fazerem. Isso, se verdadeiro, carrega mais vestígios de um fenômeno político do que de livre mercado – de privilégio ao invés de propriedade.

Ainda assim, falamos em “propriedade” da terra e a compramos e vendemos livremente. O que é ela, então? É uma criatura artificial do estado, uma forma de privilégio imposto, como as licenças de táxi na cidade de Nova York? Ou é propriedade autêntica, uma instituição social anterior e independente de todos os estatutos? Os liberais clássicos tradicionalmente se opõem aos privilégios e defendem a propriedade. No entanto, dada essa ambiguidade, não é de admirar que, com algumas notáveis exceções, eles tiveram pouco a dizer a respeito da propriedade sobre a terra?[1][2] Para ajudar a remediar esta falta de atenção e, com sorte, encorajar os estudiosos a examinarem novamente a propriedade sobre a terra, vou rever algumas razões históricas da sua pobre reputação e, em seguida, ponderar algumas maneiras de pensar a respeito da propriedade sobre a terra que podem ser mais frutíferas.

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Entendendo o libertarianismo de forma correta

A teoria social que circula hoje sob o rótulo de “austrolibertarianismo” tem uma longa e proeminente história que remonta há muitos séculos, culminando, durante a segunda metade do século 20, no trabalho de Murray N. Rothbard e que continuou hoje com os seus vários alunos e discípulos intelectuais, eu incluso. A teoria fornece uma resposta simples, argumentativamente irrefutável – sem cair em contradições -, para uma das mais importantes questões em todo o campo das ciências sociais: como os seres humanos, “pessoas reais”, precisam agir em um “mundo real” caracterizado pela escassez de todo o tipo de coisas físicas, ao interagirem uns com os outros, concebivelmente desde o início da humanidade até o fim da história humana, pacificamente, isso é, sem confrontar fisicamente entre si em uma disputa ou uma luta em relação ao controle de uma  mesma coisa? Leia mais

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